quarta-feira, 6 de abril de 2016

AS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DO MEL DE ABELHA 
O mel é um produto fornecido pelas abelhas, o mesmo se produz a parti do néctar das flores e possui um alto valor nutricional. Composto de carboidrato, principalmente frutose e glicose e mais de 25 polissacarídeos, dentro os quais estão a sacarose e maltose. E as vitaminas A, B1, B2, B3, B5,B6, C e Biotina (vitamina H).

As abelhas comuns no Brasil: Uruaçu Mineiro, Mangaba, Abelha Africana, Abelha Caucasiana, Abelha Italiana e Abelha Mirin.

O mel é usado para curar infecções gastrointestinais como por exemplo gastrite,  duodenite e úcera gástrica. É bastante utilizado por pessoas com tosse, gripe e resfriado tendo seu efeito comprovado. Ele ainda apresenta efeitos antimicrobiano, anti – inflamatório, antialérgico, analgésico, antioxidante e sedativo. Podendo ser utilizado ainda como adoçante, contribui na digestão de proteínas e lipídeos
.
Outro efeito é sua ação fungicida e cicatrizante, em pequenos ferimento.

Alimento valioso para crianças maiores de três anos de idade, pois os médicos acreditam que a parti dessa idade ela consegue eliminar as toxinas e seu organismo ira ter proteção contra a bactéria clostridium botullinum, que pode está presente no mel e é responsável  pela transmissão do botulismo.
Outra restrição é em relação a pessoas com alergia ao pólen e picada de insetos podem apresentar intolerância ao mel.
E são contra indicados para diabéticos.


Imagens retiradas da internet.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Mel alivia a tosse noturna, diz estudo. Disponível em:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI316506-10591,00.html
Artigo: Propriedades terapêuticas do mel
http://www.mastereditora.com.br/periodico/20131122_175144.pdf
Mel saúde e vigor. Disponível em:
http://www.vigorevida.com.br/materias/mel.htm
As propriedades e benefícios do mel para a saúde humana. Disponível em:
http://estudantedeplantonaweb.blogspot.com.br/2012/08/instituto-federal-de-educacaociencia-e.html

Amanda Lourenço do Nascimento

domingo, 3 de abril de 2016


   Rotulagem de produtos alimentícios
  
                                              


                                     



A rotulagem é toda inscrição, legenda, imagem, matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo, litografada ou colocada sobre embalagem do alimento. Os rótulos são obrigatórios e de suma importância, pois é onde contém informações essenciais de comunicação entre produtos e consumidores. Daí a importância das informações serem claras e poderem ser utilizadas para orientar a escolha adequada de alimentos. Algumas das informações que devem está presente no rótulo são:

 Lista de ingredientes - Informa os ingredientes que compõem o produto. A leitura dessa informação é importante porque o consumidor pode identificar a presença de açúcar, sacarose, glicose ou também de lactose caso o indivíduo apresente alguma restrição ao uso desses ingredientes ou de outros que podem está descrito no rótulo.

Origem - Informação que permite que o consumidor saiba quem é o fabricante do produto e onde ele foi fabricado. São informações importantes para o consumidor saber qual a procedência do produto e entrar em contato com o fabricante se for necessário.

Prazo de Validade - Os produtos devem apresentar pelo menos o dia e o mês quando o prazo de validade for inferior a três meses; o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a três meses. Se o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, como por exemplo: fim de 2016.

Conteúdo Líquido - Indica a quantidade total de produto contido na embalagem. O valor deve ser expresso em unidade de massa (quilo) ou volume (litro).

Lote - É um número que faz parte do controle na produção. Caso haja algum problema, o pro duto pode ser recolhido ou analisado pelo lote ao qual pertence. Informação Nutricional Obrigatória é a tabela nutricional. Sua leitura é importante porque a partir das informações nutricionais você pode fazer escolhas mais saudáveis para você e sua família.


        


Nós já vimos o que as informações que devem está presentes nos rótulos, agora veremos alguns tipo de propaganda enganosa que é não é permitido ter na rotulagem dos alimentos:

  • Apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação falsa, ou que possa induzir o consumidor ao erro.
  • Demonstrar propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas.
  • Destacar a presença ou ausência de componentes que sejam próprios de alimentos de igual natureza.
  • Ressaltar, em certos tipos de alimentos processados, a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante.
  • Indicar que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas ou aconselhar o seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa.
Um grande vilão, para a saúde, dos alimentos industrializados, é o sódio! Em abril de 2011, o Ministério da Saúde assinou termo de compromisso com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), a Associação Brasileira da Indústria de trigo (ABITRIGO) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP) com a finalidade de estabelecer metas nacionais para redução do teor de sódio em macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinhas e em dezembro de 2011 assinou outro termo com essas mesmas associações ampliando a gama de produtos processados para pão francês, bolos prontos sem recheio, bolos prontos recheados, rocambole, bolo aerado, bolo cremoso, salgadinhos de milho, batatas fritas, batatas palhas, maionese, biscoito doce (Maizena e Maria), biscoito salgado (Cream Cracker, água e sal) e biscoito doce recheado. E, em agosto de 2012, assinou o terceiro termo de compromisso com as mesmas associações para os cereais matinais, a margarina vegetal, os caldos líquidos e caldos em gel, os caldos em pós e caldos em cubo, os temperos em pasta, os temperos para arroz e demais temperos. Mas os produtos ainda continuam apresentado um alto teor de sódio e cabe o consumidor observar a rotulagem nutricional para identificar os alimentos embalados com menor teor de sódio e proteger a sua saúde e de sua família.

Alimentos industrializados trazem na tabela de informação nutricional a quantidade de sódio. Existe grande variação na quantidade de sódio entre alimentos de uma mesma categoria ou similares. Portanto, a comparação das informações nutricionais dos alimentos de diferentes marcas e ou sabores é fundamental para a escolha daqueles com menor quantidade de sódio. O sódio é um constituinte do sal, aproximadamente 40% da sua composição, sendo um nutriente de preocupação de saúde pública que está diretamente relacionado ao desenvolvimento das DCNT (hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais). Existem outras fontes de sódio em alimentos industrializados, tais como aditivos alimentares (conservantes, estabilizantes, realçadores de sabor, fermento etc) e o sódio encontrado naturalmente em muitos ingredientes. Portanto, alguns alimentos industrializados podem conter sódio mesmo sem a adição de sal. O paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos. Portanto, a diminuição gradativa do sal não afetará a percepção do sabor dos alimentos. O consumidor deve experimentar os alimentos antes de adicionar mais sal, pois geralmente eles já possuem sal adicionado na preparação. Podem ser utilizados temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. Alimentos frescos sempre têm menos sal, equilibre suas refeições com saladas e frutas. A redução do consumo de sal pode ser iniciada com atos simples como a retirada do saleiro da mesa.


   
                                         
                                                                                   
                                                       Amanda Oliveira Lima Lopes

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


  • Rotulagem de alimentos. ANVISA. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home> Acesso em 20 de mar de 2016.


  • INFORME TÉCNICO N. 50/2012 TEOR DE SÓDIO DOS ALIMENTOS PROCESSADOS. ANVISA. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9155f6804d19a2fb9bb8ff4031a95fac/INFORME+T%C3%89CNICO+2012-+AGOSTO.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em: 23 de mar de 2016.

Imagens retiradas da internet.

domingo, 27 de março de 2016

Microrganismos benéficos, deteriorantes e patogênicos


Resumo 
Microrganismos são seres microscópicos, ou seja, não visíveis a olho nu. Esses seres podem ser compostos por uma ou mais células e realiza reprodução por divisão, se dando rapidamente. A diversidade existente desses seres é imensa e eles podem se comportar no organismo humano de forma benéfica ou de forma prejudicial. Os alimentos tem sua importância nos estudos microbiológicos, já que muitos desses microrganismos se proliferam no próprio alimento, assim contaminando aquele que o consome, porém alguns destes microrganismos podem trazer benéficos, o que torna essencial a qualidade no tratamento, na manipulação e no armazenamento dos alimentos, com fiscais de qualidades para garantir a qualidade dos mesmos e não proliferar doenças por meio deste mecanismo, tão habitual e perigoso devido ao nível intenso de proliferação e estando divididos em três grupos de microrganismos nos alimentos : benéficos, deteriorantes e patogênicos.

A principal atividade benéfica de microrganismo é alterar características do alimento, para que com isso possa ter efeitos como a mudança na acidez, os deteriorantes acabam por alterar as características dos alimentos, porém de uma forma maléfica e que podem se tornar patogênicos, tendo toxinas ou os próprios microrganismos nos alimentos, causando diversas doenças. Assim, o papel do farmacêutico como vigilante sanitário é essencial para evitar surtos e garantir a não proliferação de patógenos com alta mortalidade.

Microrganismos benéficos

Um dos exemplos mais comuns desses tipos de microrganismos é a fermentação do leite, em que os lactobacilos realizam ao transformar o ácido pirúvico do leite em ácido lático, processo esse que minimiza a proliferação das bactérias no leite, devido a diminuição do pH do leite.

Principalmente bactérias são usadas para participar da microbiota bacteriana para que haja um benefício ao organismo, assim se utilizando desse microrganismo para que atue em prol da saúde. A maioria deles são em relação a problemas no intestino e estômago.

  Exemplos de microrganismos com efeitos benéficos para o organismo:
  • L. acidophilus LC1 – Equilíbrio da flora intestinal e efeitos do sistema imunitário.
  • L. acidophilus NCFCO1748 e NCFM – Inibição de atividades enzimáticas causadoras do câncer
  • L. jonsonii LA1 – Tratamento de gastrite
  • L. rhamnosus GG – Tratamento de inflamação no intestino e diarreia
  • L. bulgaricus – Estímulo do sistema imunológico
  • L. casei – Crescimento de prebióticos
  • B. bifidum – Equilíbrio da microbiota intestinal
  • S. boulardii – Prevenção da diarreia
Lactobacillus casei

Lactobacillus acidophilus



Yakult - leite fermentado com bactérias, pronto para o consumo
Microrganismos deteriorantes

Os microrganismos deteriorantes, são aqueles que causam qualquer tipo de alteração química no alimento, de modo que venha a deteriorar esse alimento, alterando seu sabor, seu odor, sua textura, entre outros. Assim, esses microrganismos podem se tornar patógenos, após a estarem em estado de putrefação, rancidez, etc.

Os deteriorantes mais comuns nos dias atuais são:

Pseudomona aeruginosa



Pseudomonas (pigmentos, rancidez, pontos pretos)

Frequentes em alimentos frescos, devido ao seu grande potencial metabólico, sendo o principal fator de proliferação a temperatura de armazenagem, pois se em temperaturas adequadas, aumenta rapidamente.







Enterobactericeae






Enterobacter (altera a viscosidade e o odor do leite)











Pão com bolores


Bolores e levedura (rancidez)

Os fungos se proliferam em ambientes de atividade de água reduzida, em ph abaixo de 3,0, em temperatura de 0 graus e 40, além de sua capacidade de esporulação em diferentes condições.




Principais fatores determinantes para a proliferação de microrganismos deteriorantes:
  1. A temperatura do ambiente onde o alimento está armazenado, além do manuseio.
  2. As propriedades químicas, como substâncias, enzimas além do pH
  3. Disponibilidade de oxigênio, para aqueles microrganismos que necessitam do oxigênio para sobreviver e também se proliferar
Microrganismos patogênicos

Existem vários microrganismos patogênicos que podem ser transmitidos pelos alimentos. Entre eles, estão: bactérias, fungos, vírus e protozoários. Eles se dividem em endógenos e exógenos, sendo o primeiro sendo caracterizado pelos microrganismos já presentes nos alimentos e exógenos, aqueles que se instalam no alimento após a manipulação deste.

Mecanismo de ação dos patógenos:
Age interferindo nas microvilosidades das células epiteliais do intestino delgado, afetando na absorção do alimento, a partir dai colonizam estômago e intestino, ou conseguem alcançar a corrente sanguínea.

Há dois tipos de doenças microbianas de origem alimentar, a intoxicação alimentar (ocasionada pela ingestão das toxinas pré-formadas de microrganismos como o Staphylococcus aureus) e as infecções alimentares (ocasionada pela ingestão de células do patógeno).

Os sintomas mais comuns de intoxicação alimentar são: náuseas, vômitos, diarreia aquosa, dor abdominal e cólicas, febre. O diagnóstico pode ser realizado por meio de exame de fezes e de sangue e o tratamento se dá por medicamentos como amicacina e cefalotina.

Clostidium botulinum
Nas infecções alimentares, os patógenos mais comuns são: Salmonella e Staphylococcus aureus. Os sintomas são praticamente os mesmos da intoxicação, porém na infecção ocasionada pelo Clostridium, ocasionando a doença botulismo, se dá alterações neurológicas e dificuldade de focalizar objetos. O diagnóstico se dá também pelo exame de fezes e o tratamento é de uso de antibióticos específicos. 

Salmonella
Flavio Rodrigues Lopes Filho

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Papel e importância dos microrganismos nos alimentos. Portal Educação. Disponível em : <http://www.portaleducacao.com.br>. Acesso em 25 de mar de 2016.

Fermentação Lática. Só Biologia. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br> Acesso em 25 de mar de 2016.

Principais microrganismos patogênicos vinculados aos alimentos. BATISTA, D.I; Disponível em: <http://www.webartigos.com>. Acesso em 26 de mar de 2016.

Intoxicação alimentar. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br>. Acesso em: 27 de mar de 2015.

Microrganismos alimentares. CRISTINA, M.R. Disponível em: <http://www.zemoleza.com.br>. Acesso em 27 de mar de 2016

Infecção alimentar. Disponível em: <http://www.copacabanarunners.net>. Acesso em 27 de mar de 2016.